6.23.2009

Prisoners

He lives in a prison, where he is the guard and the prisoner. He changes positions every time he acknowledges his self fragmented identity. “Am I this guy who wants to be caught by the guard or am I the guard who wants to keep the prisoner away, far from my tentacles?

He fails to control the things that he questions, in those zones where black fades into grey, and life gets a foggy colored sky.

We are both prisoners of our selves and guards of your development. We flicker when those two activities touch.

He fails to get a clear picture of what happens in those moments.

He can’t be a prisoner and a guard at the same time, so he will have to cut the bushes that lead his look away from the forest. In needs to look into the forest, to see the trees, the shadows, the trail and his track. He needs to stop the frames that pull him into the agonizing perspective of fragmentation and breed deeply.

He is too many to be stuck with just two semi-individual positions. He needs to expand and to connect. He needs to feel free to change positions, to shut his voice when he wants to speak in a different position.

He needs to listen to all the voices that need to heard and dialogue with the world.

6.15.2009

Portugueses – declaração oficial

Declaro oficialmente que uma grande parte dos portugueses são basófias, zombeteiros, porcos, mal educados e estúpidos. Sobram praí 20% deles com quem se consegue estabelecer uma conversa que ultrapasse os limites a que os restantes parecem estar circunscritos. Sim, eu sou generoso na percentagem.

Nada mau.

6.10.2009

O voo 447

Surgem novas informações sobre esta tragédia que dizem que…

Uma imagem de satélite revela que o voo 447 da Air France cruzou com uma tempestade de nuvens muito compactas e uma temperatura de 83°C negativos antes de se despenhar no Atlântico.

Aqui

Isto não soa a qualquer coisa? Soa a algo que se pode meter no pacote das consequências das alterações climáticas…O dia depois de amanhã (que já é passado) explicará o que realmente se passou nesta situação.

Possivelmente, estaremos a lidar com a conjugação de vários factores e uma concatenação de acontecimentos. Teremos que perceber o que aconteceu para evitar que paire um clima de irracionalidade sobre esta situação.

Os próximos capítulos virão de um livro que, entretanto, se fechou.

6.09.2009

O que aconteceria se a Natureza fosse aceite como o nosso único Deus?

Pintariamos a Natureza com diferentes cores e chamariamos-lhe Deuses? Mas não será isso o que fazemos actualmente?

Que motivos alternativos se encontrariam para os insultos e guerras em nome de algo que é visto apenas como uma necessidade de estabelecer uma identidade diferenciada? De dizer “eu sou diferente de ti e sou porque o meu Deus, a minha religião, escreveu estas regras que, por sinal, quero que sejam vistas como muito diferentes das tuas”, ou então “a minha religião é o meu ar porque, na verdade, o teu ar é poluído pelo teu desenvolvimento económico e social e pela minha compreensão que isso soa a uma arrogância”. Deus é colocado no título de capítulos que querem apenas descrever uma forma de justificar rancores, objectivos e planos de estabelecimento de uma matriz própria. Uma forma de dizer “alto lá! Nem penses que me dominas”. Esta generalidade pode ser perigosa, pois aceita uma visão confrontativa. Talvez devessemos notar que poderão haver motivos mais complexos por detrás desta retórica e que assumem contornos que são difíceis de esmiuçar.

Será que se a Natureza fosse compreendida como o único Deus os povos estariam realmente comprometidos com a sua preservação? Provavelmente, respeitariam-na mais ou, pelo menos, pensariam três vezes antes de maltratar o seu Deus. Como seria isso possível se a nossa percepção do espaço é, vulgarmente, indiferenciada dos nossos impulsos de auto-atribuição de posse? Como ultrapassar o hiato entre “aquilo que é a Natureza” e “isto que sou Eu", que somos Nós”? Como chegar ao ponto em que se poderá dizer “a Natureza é o meu Deus e a Natureza somos nós. Nós imitamos Deus no nosso poder que nos foi concedido pela Natureza. Respeitaremos a Natureza, respeitaremos os seres humanos e não humanos, pois eles são nossos irmãos”. Irmãos? Os irmãos brigam e zangam-se. Confusos? 

A ingenuidade de uma análise de Pollyana leva-nos a uma visão interessante e desejável mas o caminho para lá chegar deve ser nu e cru como a nossa carne. A Natureza é o nosso Deus e nós somos a Natureza, juntamente com a imensidão total do planeta.

Lá no fundo, não somos pragmáticos. Somos seres que se deliciam com as suas narrativas, que desejam que elas assumam um poder que não têm, impingindo uma modernidade que é passado de um Futuro sustentável.

A nossa diferença deveria levar-nos a colocar um espelho gigante no planeta, para nos darmos conta da enormidade da nossa pequenez, da imensidão do nosso compromisso humano e interdependência.

Se a Natureza fosse aceite como o nosso único Deus teriamos uma generalidade analítica resolvida. Contudo, teriamos que voltar a encontrar a diferença em algo que nos permitisse marcar os contornos de uma identidade. Cá para mim, escolheria apenas a diferença da proximidade, uma totalidade inclusão em si mesma de cada ser, justificável per se

6.01.2009

Alarm or reality or both

I have to quote this text from Green Blog.

It may be alarming but it touches some crucial points that are critical to the development of societies, to put it in broad terms.

Are we all in the same stage or are there any examples that we should follow and methodologies that you need to copy to solve this problems?

The text in bold reflects my fears. We need really to change, but change comes by changing different layers and perspectives, uniting what we strive to understand, investing in core activities. I’m afraid that the world’s most valued asset – difference – will be it’s guillotine. 

 

Energy Bulletin has an interesting interview with Michael C. Ruppert, author of “A Presidential Energy Policy: Twenty-five Points Addressing the Siamese Twins of Energy and Money”, about peak oil and the end of cheap oil.

“Peak Oil is not just the end of globalization. I was saying clearly that globalization was dead five years ago. It was obvious. But Peak Oil is potentially the end of the human race and that outcome is perhaps just a few years away unless the human race essentially throws every ideological sacred cow out the window and starts with a fresh piece of paper.

[…]The collapse of industrial civilization within the next five to ten years (perhaps sooner) is inevitable. It is the degree of collapse, what is destroyed in the collapse, how many people will have to die in the collapse, and what will survive the collapse that I and many others are fighting for now. That is what every human being should be concerned about and nothing less. Pursuing options while not rapidly disengaging from the current economic paradigm of infinite growth is the only real issue confronting the entire species. To not do that will be literally to consign unborn generations and those under 40 to death or a living hell.”

From here

Full interview here

Decadência revista

DSC00532

 

DSC00533

“Água pura e cristalina,

Fresquinha de consolar,

Vem de prós nossos lábios,

Mata a sede a quem passar.”

Insanidade

“Insanidade: fazer as mesmas coisas repetidamente esperando resultados diferentes” (Albert Einstein) (tirado daqui)

 

Quantas vezes olhamos para nós e damo-nos conta que as nossas ruminações são sobejamente conhecidas? Quantas vezes pensamos na nossa tonalidade emocional do momento e notamos uma familariedade sufocante?

Tendemos a ser fiéis à nossa fiabilidade identitária e a renunciar um desprendimento difícil. No entanto, queremos atingir o cume pensando apenas na subida, íngreme, rochosa. Temos dificuldade em mudar-nos para outros locais, fora do espectro confortável dos nossos raios.

Somos previsíveis e, na maior parte das vezes, loucos.