2.28.2008

Shut up...silence

‘What we cannot speak about we must pass over in silence.’

(Wittgenstein, 1961: section 6.5)

But we can speak about the unheard, the inaudible, about the profusion of tumultuous screaming discomfort of being silenced by...us. Then, we are no longer walkers on a shade of liberty; we walk the chosen silence, thus enriching what is meant to be heard.

2.14.2008

Say sorry



Kevin Rudd pediu Sorry to the Stolen Generations


Existem pessoas com capacidade de pedir desculpa em nome de algo grave que foi cometido por outros, ou em que a sua contribuição foi apenas a de fazer parte de uma sociedade, em que um governo cometeu actos reprováveis ao longos dos anos.
É um acto de nobreza de sentimentos. Afinal o homem que é primeiro ministro não necessita de ser um fantoche que se move à medida que a palha cai. Afinal ainda existem homens respeitáveis. Lamento só que a maioria não lhe siga o exemplo. O primeiro passo é reconhecer e depois agir. Porque será que na maior parte das vezes se age sem reconhecer, sem justificar, sem tornar as coisas inteligíveis?

Kevin Rudd, um político. Insulto?

Por cá continuaremos numa mediocridade insofismável.

A sombra

Pensar em algo desejável é pensar na sombra de algo que se rejeita. Nas costas de um pensamento voam deambulações entre um "sim" e um "não" que se degladiam pela prevalência. Forçar um ténue pensamento a focar-se na Vida é mudar o foco da luz, ainda que momentaneamente, para o sussurro da decrepitude. A forma como se organizam os frames entre a pegada de um determinado pensamento e a sombra que nele se manifesta, orienta o fluxo de pensamentos para o desejável ou para um beco em que o desejável torna-se na luz que não se vê.
Sempre a sombra da pegada imprevisível. Este diálogo cria em nós uma música de dialogicalidade que nos permite sair da sombra.