11.24.2007

Struggle for freedom

Dear sirs,

My name is XYZ and I am a Portuguese owner of a Toshiba A200-17Z laptop (serial number 57154848k). Since I prefer Linux, I have been using Ubuntu for some time now. But now I got to this point where I want to make a bios update and Toshiba doesn't provide it. I have contacted the Portuguese Toshiba Technical Support and I got as an answer the suggestion to ask Canonical for the bios update. This was written by Mr X of the technical support at Toshiba Portugal. Well, but if I bought a Toshiba laptop why do I have to ask a BIOS UPDATE to Canonical???? Taking this point of view, consider this parallel: imagine that I bought a Toshiba laptop and it had Ubuntu. Toshiba provided only bios update for Ubuntu. Imagine now that I wanted to install a Windows OS..Would I be invited to ask Microsoft for a Toshiba bios update? Does this make any sense??? To me and several other friends it makes none! But worse than that is that it was said by someone from Toshiba. When I bought a Toshiba laptop I was thinking on a top company with great services. Now I see that my expectations were not fulfilled. I'm very disappointed with this situation and I will consider strongly the hypothesis of not buying a Toshiba laptop again. So, my suggestion is to make available a Linux version of Toshiba's laptops bios update, as well as other important drivers updates. In my opinion, it's not to much to ask.

11.21.2007

A tua liberdade é de papel

Que liberdade por entre estes carris desenfreados? Que liberdade recebo das minhas vísceras, urgentes no seu desígnio para me alimentarem? Que liberdade me reservo na minha ânsia metafísica? Um pouco de nada dentro do meu jogo reservado. Quando os meus olhos se entrelaçam nos teus fazem-no sabendo que a liberdade de o fazer encarece a responsabilidade de os imaginar? Que coimas pago eu por não querer esta liberdade tão fictícia! Carne, tempo, regras, pegadas. Rostos mutantes maquilhados com pós de arroz. Viramos nas esquinas programadas para nos verem. Contornamos os buracos da estrada, tomamos a decisão de prosseguir. O quê? Para onde? Porquê? Constrangidos pela tua necessidade de criar hábitos, erguemos mundos polivalentes. Mudámos-lhes os temas, pintamos-lhe os contornos, até trocamos-lhes os nomes, mas o que mudámos? Um risco diferente por entre caminhos mais “correctos”? Minha liberdade de viver aprisionado! Utopia derradeira esta de não ser tu e todos em todo o momento! O escape do individual emergido no colectivo. Que fumo de fugida? Sementes de pó. Ele assenta, ele voa. Nós ficamos, nós vamos. Mudamos? Sim. E queremos? Mudamos.