11.25.2005

Quero conhecer-te! Vamos caminhar...

Se eu não te tivesse conhecido, a dor de não te conhecer seria a flor do desejo de te conhecer. Seria fingir que não te conhecia porque sensual seria a tua estranheza. Porto de sonhos. Serias a difusão do sonho imperturbável. A dor de não te conhecer seria como que engolir as estações, substituindo-as pela ânsia de te conhecer. Conhecer-te é então um pouco como a alegria de te explorar ao longo do beijo infinito insofismável. Esquecer-te agora seria adoecer a dor de não te conhecer e com isso adoecer a vida que em mim te procuraria e a vida que em mim não te procuraria. Seria morreres na concepção, seria eu morto na concepção do amor como insubstituível do teu olhar, do nada preenchido pelo teu traço que desenha o caminho do todo que nos cria. Não te conhecer seria adoecer menos do que esquecer-te mas não seria nada mais do que procurar-te. Procurar-te. Vamos lá então. Vamos caminhar.

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