3.31.2008

Canada's dark side

Canada is a great country, full of amazing landscapes and nice people. It's a country that I love.

But, why so much pollution? I will not even mention that environmental crime called oil sands...

"By the numbers:


* Canada is one of the greatest consumers of energy per capita, burning the equivalent of roughly 7,700 litres of oil per person each year. This is roughly 50 times the consumption rate of Bangladesh, a country that stands to be largely eliminated by climate change-induced sea level rise.

* Canadians use more energy than all of the 760 million inhabitants of Africa.

* Canada makes up less than one half of one percent of the world's population, but is the world's eighth largest producer of carbon dioxide.

* Canadians spend about $75 billion annually - 10 percent of our GDP - on energy to heat homes and offices, and to operate cars, factories and appliances. This is equivalent to $2,500 per person.

Canada Country Analysis

Canada's greenhouse gas emissions are increasing. Energy consumption grew about 18 per cent between 1992 and 2002, while emissions rose at a rate of 1.9 per cent annually, 27 per cent since 1990. Rising emissions trigger more rapid climate change and worsen air pollution - with serious health consequences.

On a sectoral basis, the energy industry and the transportation sector contribute the greatest share of emissions. For individual Canadians, transportation accounts for almost half of greenhouse gas emissions, primarily due to automobile use. Energy use in the home accounts for the other half of greenhouse gas emissions produced by individual Canadians.

Despite our high consumption, research shows that Canadians are eager to adopt clean, renewable energy technologies. The good news is that these technologies are available now, and are becoming more affordable each year. Many Canadians also realizing that cutting energy use can mean substantial savings."

Source

There are always good news..Hope this behavioral change occurs rapidly and consistently. The World will be watching.

3.25.2008

Ridículo

Uma pessoa sensível e que pretende desenvolver posições harmoniosas ou justas, sonha sempre com o dia em que não será ridículo. O dia em que a polifonia daquilo que pensa se encaixa perfeitamente na mensagem transmitida. É possível que paradoxo de uma mensagem seja coberto por uma fina camada mas brilhante de assertividade. O processo até esse colorido assertivo é uma tempestade. Um sofrimento incorrigível na tentativa de agir numa posição aquilo que foi dito e contradito em várias posições. Assume-se a lúcida necessidade de concretizar uma letra simples e incisiva e uma pútrida consciência que está tudo mal. Tudo, desde o pensamento mais singelo ao rasgar mais iluminado que impinge ao próprio um enlevo duvidoso. E depois? Quando ouves? Ouves o terror inaudito de uma voz que se julga compreensiva mas enviesada. Nada feito. O que foste fazer? Mastigar a incerteza, cantar o desespero e voltar tudo ao brilhante relâmpago que jaz indelevelmente. E a corda rompe-se, o pensamento deteriora-se, é tudo posto fora e recuperado novamente. Na aura do que se quer dizer mas não se consegue transmitir como se pensa, surge..a..incompreensão. Própria, recíproca. Reavaliam-se os dedos contam as estações e pensam-se expressões de comunhão. Cortam-se as flores que não ousam crescer, não estas, e alimentamos uma nova posição. As cinzas voam. O vento está forte. O vento está fraco. O vento...não há vento. Uma lágrima tímida recolhe-se. A tua cara ilumina-se. Assim não. Ininteligibilidade. É melhor escrevê-la porque é difícil de compreender. Como compreender? Como explicar e entrar dentro do formato inculcado na terra? Como escrever lá uma dúvida, uma reserva, uma cor? Um passo? Como assumir-te como eu próprio enquanto tento alcançar o sentido do processo? Como moderar o pugilista que se esforça por matar o árbitro, não aguentando ser retraído ou avisado? Impossível. Uma posição pode ser de cristal e não partir, nem sequer rachar. Ser de tal forma fixa e irredutível que assusta pela determinação com que não se deixa reflectir. Uma posição de esmaga num cilindro e se torna um compacto que se atira para o futuro e chora-se no presente? Uma dor que pretendia ser esquecida e que faz brilhar...uma lágrima? Uma dor que impele o arrependimento a subjugar-se ao prejuízo de ver o Sol cair na cabeça e gostar de o sentir? É possível e acontece. Uma posição que se constrói aos nossos ombros, carregando as nossas costas com uma mochila que traz um mundo de...consciência tranquila. Uma consciência que se esmera ao máximo por não se questionar, por aceitar e bendizer a necessidade de aceitar que não se trata de uma mochila mas de um planeta. Um Mundo de sonhos trocados pela face que se suja para não chorar...por ti. Por vós. Uma face que vive entre a alegria da fortaleza e tristeza da sua ruína, percebida como inevitável enquanto a revolta é infestante?
Revolta.
Indecisão revoltada.
Ponderação.
O choro da água cinzenta; a alegria do enlevo.
O pano que enxagua os pedaços pequenos da insensatez..de quem?
A vida que se marca por um tom negro de exasperada fortaleza, de uma moral que surge no cimo da montanha como superior...a quem?
Pacífico é o nome que se dá a precariedade.
Precariedade é o nome que se dá à face suja e à tentativa de transmissão de uma polifonia que não se ajusta à sensibilidade de um "sim" ou "não".
Uma decisão que se toma para te dizer que sou melhor que vós.
Uma decisão que se torna um "podes sê-lo" e um "e nós tentaremos ser sempre piores que tu", puxando os teus belos cabelos até ao chão, cuspindo no chão quando nos olhamos para o espelho.
Que raio de terra é esta em que os espelhos estão todos partidos?

E a angústia renova-se. O novo ardor desloca-se para um novo diálogo. O que fazer? Ou melhor, o que ser e como ser na forma como se pretende substanciar um ser?

Como dizer sim e não ao mesmo tempo e, concomitantemente, bocejar pela ridícula necessidade de dizer "..."?
Caem com os joelhos no chão e as folhas levantam-se. O vento boceja. O homem ridículo sai de casa e leva na trela a lágrima que não se compreende. Deixa-a no jardim.

3.09.2008

Pessoas inteligentes

Um dos grandes problemas de Portugal são as pessoas inteligentes. Quando as pessoas julgam que a sua inteligência se transforma em magnanimidade relativamente às restantes pessoas; quando se julgam no direito de falarem sobre tudo como se dominassem todos os acontecimentos e se a sua explicação fosse uma bela obra de arte que escorre das suas línguas; quando imprimem à sua existência uma subtileza que os mujiques devem agraciar, agradecidos pela inspiração de tal sabedoria. Que belos! Que subtis! Que podridão! Que falta de sensibilidade! Que desencanto! Que encanto! Sim, senhores! Encantem-me! Ensinem-me a pensar como a nobreza de pensamento se expressa! Por favor! Não! E digo agora, parem de serem estúpidos, ao ponto de considerarem que um diálogo é uma imensidão de informação que flutua nos recônditos armários do vosso cérebro. Reconheçam a complexidade dos outros seres humanos! Reconheçam que são simples pessoas...inteligentes e insensíveis. Burras e sensíveis. Sejam idiotas a tempo inteiro. Tenham ideias complexas, que recolham das chapéus dos transeuntes um pouco das suas lágrimas e o odor dos vapores que emanam. Apanhem o lixo do chão. Vergam-se a...vós. Cá permanecerei a acarinhar-vos, a ouvir-vos quando me delicio com um breve trecho do século XIX. Ah! Que belos homens! Que nobreza! Fechei o livro.

3.04.2008

1h da manhã até parar

Prós?
Contras?
Prós e contras?

Contras! Contras! Contras!

Será este um país crível? Sério?

A noite prossegue o seu caminho...

100%

Satisfação a 100%. Zero dúvidas e zero críticas. Zero satisfação. O que é estar satisfeito a 100%? Satisfeito com a ideia de satisfação total com a aquisição e utilização de uma ferramenta? Resumir pensamentos a becos sem a saída "penso"? Não penso e satisfaço-me a 100%. E faço-o com a ignorância de quem me propõe um sedativo. "Ah! Que bom que é estar satisfeito a 100%! Totalmente satisfeito! que bom que é!" O que é 100%? 0% de satisfação é insatisfação total ou 100% de insatisfação?
Porque nos querem lavar o cérebro com simplicidades inertes? Não há satisfação total quando nos centramos em matéria que é passível de aquisição. E mesmo nas relações humanas, haverá satisfação a 100% ou insatisfação a 100%? Porque só interessa os pólos...não interessam os pólos. No extremos vive quem quer precipitar-se para as íngremes falésias descritas pelo êxtase da ignorância.
Será que não basta a satisfação plena com algo ou alguém? Será que não basta dizer "gosto sim, gosto muito". Satisfeito com a minha satisfação; insatisfeito com a minha satisfação.

100%-100%= secar o cérebro da água pérfida que jorra do exilir...da felicidade patética.