O Primeiro Ministro de Portugal (PMP) não é mais do que um óptimo vendedor, o que até é abonatório da sua pessoa. A sua postura envergonha a política e torna a democracia um produto comercializável. O que ele quer é que nós consumamos a visão irrealista que ele pretende transmitir do país, salvaguardando nesse complexo artefacto de ilusão uma marca José Sócrates. Não, não se trata de optimismo, trata-se de estupidificação dos seus ouvintes. Tenta tapar-lhes a boca com adesivos que mais parecem fitas de promoção de uma marca qualquer. A questão é que não consegue e não pode prender as vozes na sua pegajosa retórica do “absolutamente essencial”.
Ele simplesmente não possui a dimensão moral de um Primeiro Ministro. Utiliza expressões ridículas como “one in a lifetime crisis” para reforçar o que disse em Português, tornando o que poderia ser importante numa amálgama de gargalhadas silenciosas e jocosas; vende computadores montados em Portugal a um preço moral vergonhoso numa cimeira com chefes de estado. Afirma de forma infantil que todos os assessores utilizam aquele computador e não precisam de mais nenhum porque permite realizar todas as tarefas. De facto, o PMP não é nada mais do que o chefe da turma, determinando narrativas erráticas e fantasiosas que sufocam a ética na política.
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