7.29.2008
7.27.2008
7.25.2008
Prova
"Prova aquilo que sentes!"
E ele lá continuava a pensar como fazê-lo...Olhou para as mãos e vi um vazio com um pudor entristecido; olhou-se no espelho e viu passar atrás das suas costas rasgos fugidios de apelo; olhou para os pés e viu que permanecia uns 15cm acima do chão. E continuou a olhar e a imaginar como se lêem notícias sem querer adormecer na inefabilidade das respostas oferecidas.
"Compro-te!"
E comprou. Não uma matéria, sorriso, toque ou viagem. Comprou a repulsa que lhe custaria uma mudança que se apregoa quando tudo se desmorona. Comprou-se. Adquiriu-se. Alugou-se. Impediu que tivesse que provar com os olhos servidos em bandejas de € os sentimentos que lhe escorriam pelo olhar. Ao olhar-te. Ao receber o teu olhar progressivamente subindo do chão até ao tecto da vergonha, ele disse: aqui tens. A tua prenda leva um laço. Ao abri-lo terás acesso à melhor compra do Mundo. Olhou para ele a sua voz interior e perplexa abafou-lhe a voz. Rugindo uma angústia sem precedentes revoltou-se contra as palavras que cortaram-se e se destruíram ao chegar mãos da...às tuas mãos.
Pensou e pensou. Baixou os braços, levantou o pé esquerdo e esmagou o chão. Era demasiado. Haviam-lhe rejeitado a entrada na solução, ocupando-lhe a vaga deixada em aberto pela perspectiva. Reflectiu calmamente.
Ofereceu-lhe um discurso e um coração saltar. Disse-lhe que provar sentimentos só com os sentidos, não com artefactos que futilizam o tempo e sustentam a perfídia. Desde então tem sonhado com prendas que viu numa loja de sonhos.
Ouvi dizer que comprou 3 beijos, 5 abraços, 2 toques sublimes e 5 olhares. Ouvi dizer que os ofereceu e que os quiseram comprar. Rejeitou. Disse que só oferecendo os manteria perto dele e dela. Acreditei. Aliás, nunca duvidei. Meu caro, tudo é barato quando os fundamentos são sólidos.
E ele lá continuava a pensar como fazê-lo...Olhou para as mãos e vi um vazio com um pudor entristecido; olhou-se no espelho e viu passar atrás das suas costas rasgos fugidios de apelo; olhou para os pés e viu que permanecia uns 15cm acima do chão. E continuou a olhar e a imaginar como se lêem notícias sem querer adormecer na inefabilidade das respostas oferecidas.
"Compro-te!"
E comprou. Não uma matéria, sorriso, toque ou viagem. Comprou a repulsa que lhe custaria uma mudança que se apregoa quando tudo se desmorona. Comprou-se. Adquiriu-se. Alugou-se. Impediu que tivesse que provar com os olhos servidos em bandejas de € os sentimentos que lhe escorriam pelo olhar. Ao olhar-te. Ao receber o teu olhar progressivamente subindo do chão até ao tecto da vergonha, ele disse: aqui tens. A tua prenda leva um laço. Ao abri-lo terás acesso à melhor compra do Mundo. Olhou para ele a sua voz interior e perplexa abafou-lhe a voz. Rugindo uma angústia sem precedentes revoltou-se contra as palavras que cortaram-se e se destruíram ao chegar mãos da...às tuas mãos.
Pensou e pensou. Baixou os braços, levantou o pé esquerdo e esmagou o chão. Era demasiado. Haviam-lhe rejeitado a entrada na solução, ocupando-lhe a vaga deixada em aberto pela perspectiva. Reflectiu calmamente.
Ofereceu-lhe um discurso e um coração saltar. Disse-lhe que provar sentimentos só com os sentidos, não com artefactos que futilizam o tempo e sustentam a perfídia. Desde então tem sonhado com prendas que viu numa loja de sonhos.
Ouvi dizer que comprou 3 beijos, 5 abraços, 2 toques sublimes e 5 olhares. Ouvi dizer que os ofereceu e que os quiseram comprar. Rejeitou. Disse que só oferecendo os manteria perto dele e dela. Acreditei. Aliás, nunca duvidei. Meu caro, tudo é barato quando os fundamentos são sólidos.
7.18.2008
Just a borrowed thought
Through others, we become ourselves.
Vygotsky, The History of the Development of Higher Mental Functions
Indexicality
Indexicality of voice means a turning toward the heard speaker with a
“physiognomic gaze”: recognizing him/her as him/her in this specific time and place,
at this certain position. Voice directs the other to an individual which is to cognize
and recognize. The very possibility of understanding uttered words is related to the positioning of the person.
Voice: A Pathway to Consciousness as “Social Contact to Oneself", by Marie-Cécile Bertau
Well, I present myself to you as one that is presenting himself while establishing a common and intelligible ground of mutual coordination with you. This means that I take with me all the things that keep me on this community of speakers, while I stand out that my voice urges to be heard. I voice the unheard factors that are mingled with existence. I say something that pushes your understanding of my voice to a solid ground of recognition. You cognize while recognizing me. And I say I, here, there and nowhere. And even a misinterpretation links our gestures and puts our coordinates meaningfully.
7.16.2008
Alhurra: the land of propaganda
The tv station that
Well, maybe the problem is not one of lack of truth but of vulgarity. Maybe the political stance is just different. And that's what frightens the most!
is financed by the American people through the U.S Congressbroadcasts free news and information on the basis of the freedom that the US recognizes as acceptable. Freedom? Who talked about freedom?
Well, maybe the problem is not one of lack of truth but of vulgarity. Maybe the political stance is just different. And that's what frightens the most!
7.15.2008
Linux for one week, at least
Welcome to Felton, California! The Lindependence is here!
Be there! :)
It's one thing to to change someone over from Windows to Linux. That in itself is a gratifying experience. Then, you get your second defection from the chained-down world of Microsoft Windows, then the third...
Life is indeed good.
But what if...just what if you could open the eyes of hundreds, maybe thousands of people at one time.
That would indeed be amazing. That is exactly what we are going to do. You and I.
Be there! :)
7.12.2008
Get out! Now! Who?
Me and you! All of us! Threatened by our cosy human hearts. So sweet and decadent will be the fall of their hypocrisy. Melted by the own hands, drowned to the backyard of their friends and family.
In the end, no one e no where. Now, here and there, how and when, who and what, it doesn't matter. All of us will dive into a common fate: temporary self-destruction. The seed will rise.
Just wait.
A ordem do caos
E ele disse que a ordem do caos leva-o à loucura, à lancinante dor de reconhecer num paradoxo a resolução da inteligibilidade pessoal. A tristeza de reconhecer na consciência uma fragmentação que observa os marcos que ficam para trás. Atrás do tempo, longe da lógica, refugiado entre dois pontos que se reúnem num lugar distante que não se chama nem se designa. A loucura de viver o terror que ele sente deveria ser crime quando julgada pelo nosso tribunal interno. No entanto, tal como o juiz e o arguido, ele é ambos ao mesmo tempo. Literalmente errado, vivencialmente correcto.
Se tudo se desenvolve com ordem então a organização da posição do self predominante rejubila. A angústia serve-se gelada como o rigor da metodologia. A flauta toca sons hipnóticos e ele continua, aparentemente, calmo, coerente, em paz. De repente, gritos!
Medo e alegria temerosa.
Reconheces.
"E vi que tudo era estranho porque continuava a fazer o que não queria fazer." Paz. Terror. Angústia. Paz. Consequência.
Não age.
Terror e tristeza persistentes.
"E senti que não poderia continuar assim, afastado deste tremor de terra que abre as estradas e me engole."
Vives enjaulado num fio frágil que une o espaço à massa atómica negra.
Resistes e desistes. Cais. Vociferas que tens uma doença e não sabes como deixar de a ter. Se ao menos ela não parecesse estar dentro de ti! Errado! Ao longo de ti, entre a ponta da tua língua e a ponta das tuas acções.
A fragmentação das bombas cessa.
As luzes diminuem-se de intensidade.
Chega uma mão no escuro e segura-te o olhar.
Encostaste suavemente.
"Sou eu." "Eu quem?" "Eu?" "Sim, tu!" "Eu, finalmente!"
Bem vindo!
Se tudo se desenvolve com ordem então a organização da posição do self predominante rejubila. A angústia serve-se gelada como o rigor da metodologia. A flauta toca sons hipnóticos e ele continua, aparentemente, calmo, coerente, em paz. De repente, gritos!
Medo e alegria temerosa.
Reconheces.
"E vi que tudo era estranho porque continuava a fazer o que não queria fazer." Paz. Terror. Angústia. Paz. Consequência.
Não age.
Terror e tristeza persistentes.
"E senti que não poderia continuar assim, afastado deste tremor de terra que abre as estradas e me engole."
Vives enjaulado num fio frágil que une o espaço à massa atómica negra.
Resistes e desistes. Cais. Vociferas que tens uma doença e não sabes como deixar de a ter. Se ao menos ela não parecesse estar dentro de ti! Errado! Ao longo de ti, entre a ponta da tua língua e a ponta das tuas acções.
A fragmentação das bombas cessa.
As luzes diminuem-se de intensidade.
Chega uma mão no escuro e segura-te o olhar.
Encostaste suavemente.
"Sou eu." "Eu quem?" "Eu?" "Sim, tu!" "Eu, finalmente!"
Bem vindo!
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