11.01.2006

Para ti senhor...

Eu perdoo-te senhor. Não fizeste por mal porque nunca conheceste o seu teor. A cultura havia esquecido a imensidão da moralidade. A ti perdoo-te o perdão. Talvez assim sigas os teus caminhos traçados na leveza dos teus marcos. A ti, tudo. Sem me preocupar com os teus números, épocas ou falhas, sem querer ouvir o banal para compreender o essencial. Sinto-te perfeitamente como especial. Não chores, mel da primavera. Não te inspires no dióxido de carbono, nem em piadas sufocantes. A tua identidade não é fumo, apenas bela. Subtil e unicamente súbita quando te esqueces da complexidade da ilusão. Eu perdoo-te assim como não te perdoo. Não há perdão para o que é impossível de ser alvo de perdão. Por isso, resta-me apenas amar-te sem perdão.

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